O que diz a FORBES sobre o CBD?
Trazemos um artigo da Forbes onde analisam 9 benefícios do CBD apoiados pela ciência.
O cannabidiol, ou CBD, é um composto encontrado na planta de cannabis sativa. O CBD interage com neuroreceptores no sistema endocanabinoide, que envia sinais entre as células para ajudar a regular o movimento, o humor, a homeostase e o sistema imunológico.
O CBD é frequentemente extraído da planta de cannabis sativa na forma de óleo e misturado com um óleo carreador inerte, como o óleo de semente de cânhamo, para consumo. Nos últimos anos, o óleo de CBD tornou-se muito popular graças aos seus supostos efeitos calmantes. Atualmente, ele pode ser encontrado em uma variedade de produtos.
As pesquisas sobre o CBD também estão crescendo. Aqui estão nove maneiras pelas quais os estudos sugerem que o CBD pode beneficiar sua saúde.
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Compensar a ansiedade e a depressão
A capacidade do CBD para acalmar é talvez seu efeito mais popular e a razão pela qual seu uso está tão difundido. Um estudo de 2017 na Revista Brasileira de Psiquiatria avaliou os níveis de ansiedade em 57 homens durante uma simulação de discurso em público. Alguns receberam placebo, enquanto outros receberam 150, 300 ou 600 miligramas de CBD antes dos discursos. Aqueles que receberam 300 mg de CBD experimentaram uma redução significativa na ansiedade em comparação com o grupo do placebo. Curiosamente, os participantes que receberam 150 ou 600 mg de CBD tiveram mais ansiedade do que o grupo que recebeu 300 mg.
Em paralelo, um estudo em ratos revelou que o CBD teve efeitos semelhantes aos do antidepressivo imipramina. No entanto, são necessários testes em humanos para confirmar se o CBD poderia ter o mesmo efeito antidepressivo.
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Tratar algumas síndromes epilépticas
Em alguns casos, o CBD pode ser utilizado para tratar convulsões epilépticas. Em 2018, a FDA (Food and Drug Administration) aprovou o uso do CBD sob a marca Epidiolex para tratar convulsões relacionadas às síndromes de Lennox-Gastaut e Dravet em pacientes com pelo menos 2 anos.
Três estudos detalhados foram a base para a decisão da FDA. Nesses ensaios, 516 pacientes com uma das síndromes receberam Epidiolex ou placebo, e o Epidiolex, combinado com outros medicamentos, reduziu a frequência das convulsões em comparação com o placebo.
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Reduzir os sintomas de TEPT
Em um pequeno estudo de 2018 no Journal of Alternative and Complementary Medicine, 11 pessoas com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) receberam CBD junto com atendimento psiquiátrico de rotina por oito semanas. Dez dos 11 participantes observaram uma diminuição dos sintomas. O CBD foi bem tolerado, segundo os pesquisadores.
A dra. Margaret Rajnic, com experiência em cannabis medicinal, enfatiza a importância da terapia em combinação com CBD para TEPT. “É necessária uma quantidade de terapia para o TEPT”, diz. “Mas o CBD ajudará a diminuir a ansiedade.”
Outros estudos humanos entre 2012 e 2016 sugerem que o CBD reduz os sintomas de TEPT, embora alguns incluam THC. Quando o THC e o CBD atuam juntos, criam um “efeito entourage” que complementa os benefícios e potencia de cada um. Por exemplo, a mesma dose de THC e CBD suaviza o “barato” do THC, enquanto uma dose baixa de THC com mais CBD aumenta os efeitos do CBD.
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Tratar a dependência de opioides
Ensaios pré-clínicos e clínicos sugerem que o CBD poderia ser usado para tratar pessoas com dependência de opioides. Em um estudo, o CBD reduziu significativamente os desejos dos usuários de heroína, bem como a ansiedade da abstinência e os níveis de cortisol salivar, sem efeitos adversos graves.
Outros estudos mostram que o CBD é útil para reduzir sintomas como ansiedade, insônia e dor em pacientes com transtornos de uso de substâncias, sugerindo que ele pode ser eficaz no tratamento da dependência de opioides.
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Aliviar sintomas da ELA
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) causa a deterioração das células nervosas, resultando em perda progressiva do controle muscular. Ainda sem cura conhecida, a pesquisa sugere que a combinação de THC e CBD pode ajudar pessoas com ELA. Em um estudo de 2019, pacientes relataram altos níveis de satisfação com o uso combinado de THC e CBD, principalmente aqueles com espasticidade moderada a severa.
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Aliviar dores crônicas
Em 2005, o Canadá aprovou o uso do spray Sativex para dor neuropática central relacionada à esclerose múltipla. Estudos indicam que o CBD é eficaz para tratar a dor crônica. Em um estudo de 2020, pacientes com neuropatia periférica relataram redução significativa da dor após o uso de CBD tópico em comparação ao placebo, sem efeitos adversos.
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Aliviar complicações diabéticas
Estudos em células humanas indicam que o CBD ajuda a reduzir os efeitos de altos níveis de glicose, um fator comum na diabetes. Em outro estudo, o CBD diminuiu a resistina e aumentou os níveis do peptídeo insulinotrópico dependente de glicose em pacientes com diabetes tipo 2, sugerindo que ele pode ajudar na regulação dos níveis de insulina.
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Proteção contra doenças neurológicas
Estudos clínicos e pré-clínicos mostram que o CBD possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que podem proporcionar neuroproteção. Ensaios indicam que o CBD pode ter efeitos benéficos contra doenças como Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla. Mais estudos clínicos são necessários para confirmar esses efeitos.
9. Inibir sintomas da artrite
A artrite envolve o desgaste dos tecidos dentro e ao redor das articulações. Existem diversos tipos de artrite, cujos sintomas incluem dor, rigidez e perda de mobilidade. O tratamento da artrite geralmente visa aliviar a dor e melhorar a função articular.
Um estudo de 2006 descobriu que o Sativex, um medicamento botânico à base de CBD aprovado no Reino Unido em 2010, promoveu melhorias estatisticamente significativas na qualidade do sono, na dor durante o movimento e na dor em repouso em pacientes com artrite reumatoide em comparação com um placebo. Esse foi o primeiro ensaio controlado de Sativex como tratamento para a artrite reumatoide, com a participação de 58 pacientes. Constatou-se que o CBD tem efeito analgésico e a capacidade de suprimir a atividade da doença.
Em 2018, em um estudo de tratamento mais localizado, os pesquisadores administraram um gel de CBD sintético em doses de 250 miligramas ou 500 miligramas diários, ou um placebo, a pacientes com dor no joelho devido à osteoartrite. Os pacientes interromperam o uso de outros anti-inflamatórios ou analgésicos, exceto paracetamol, antes e durante o período do estudo.
Os resultados foram interessantes, embora não totalmente conclusivos. Por um lado, aqueles tratados com CBD não experimentaram grandes mudanças na dor em comparação aos pacientes que receberam placebo. Por outro lado, houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo que recebeu a dose de 250 miligramas e o grupo de placebo ao medir a melhoria semanal média dos piores níveis de dor e sua pontuação de função física no índice WOMAC (Índice de Osteoartrite das Universidades de Western Ontario e McMaster). Além disso, os homens pareceram se beneficiar mais do CBD do que as mulheres neste estudo.
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